cover
Tocando Agora:

Clem Burke, da banda Blondie, morre aos 70 anos

Músico tocou com artistas como Ramones, Iggy Pop e Bob Dylan. Informação foi anunciada nas redes sociais da banda e cita 'uma batalha particular contra o câ...

Clem Burke, da banda Blondie, morre aos 70 anos
Clem Burke, da banda Blondie, morre aos 70 anos (Foto: Reprodução)

Músico tocou com artistas como Ramones, Iggy Pop e Bob Dylan. Informação foi anunciada nas redes sociais da banda e cita 'uma batalha particular contra o câncer'. Clem Burke, da banda Blondie Reprodução/Instagram O baterista Clem Burke, que fazia parte da banda Blondie, morreu aos 70 anos. A informação foi anunciada nas redes sociais do grupo. Segundo a publicação, o músico morreu "após uma batalha particular contra o câncer". "Clem não era apenas um baterista; ele era o coração do Blondie. Seu talento, energia e paixão pela música eram inigualáveis, e suas contribuições para o nosso som e sucesso são imensuráveis". Além de sua musicalidade, Clem foi uma fonte de inspiração dentro e fora do palco. Seu espírito vibrante, entusiasmo contagiante e ética de trabalho sólida como uma rocha tocaram todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo". Autoproclamado “sobrevivente do Rock & Roll”, Clem passou pelo Romantics, foi baterista de Joan Jett, Iggy Pop, Bob Dylan, Pete Townshend, entre outros. Ele também tocou com o Ramones em duas ocasiões em 1987, com a alcunha de "Elvis Ramone". Banda Blondie, em 1977 Divulgação Banda tocou no Brasil em 2018 A boa estreia do Blondie no Brasil foi no Popload Festival, em São Paulo. O show teve contratempos: o som meio abafado, com gritos na pista normal reclamando; e as ausências do sucesso "Hangin on the Telephone" e do guitarrista e cofundador Chris Stein, fora desta etapa da turnê sem motivo divulgado. Penúltima do show e maior hit por aqui, "Heart of Glass" foi dedicada a ele. Mas os outros dois remanescentes da banda formada em 1974 em Nova York estavam entre nós: a vocalista Debbie Harry e o baterista Clem Burke, dono da batida que faz o rock do Blondie ser ao mesmo tempo dançante e cru. Debbie é um enigma da natureza. Afinada, canta sem esforço e deixa pouquíssimas partes para a plateia. Com vestido esvoaçante fluorescente, ela passeia pelo palco com elegância, fala que gostaria de ir um dia visitar a Amazônia e arrisca uns "obrigadas". "Essa é pras garotas da plateia... Para quem quer ser uma garota", anuncia a cantora, antes de "Maria". Além do hit de 1999, o set teve novidades como "Doom or Destiny", "Fun" e "Long Time" e clássicos da new wave como "One way or another" e "Call me". Apresentação da banda Blondie no Popload Festival 2018, em São Paulo Marcelo Brandt/G1